Olá, galera! Tudo tranquilo? Bem, essa é a primeira “matéria” do blog. Aqui pretendo abordar diversos temas e discutir, através da minha opinião, o cotidiano do jovem, principalmente na cidade de Marabá-PA, onde eu moro. Eu poderia fazer um canal no YouTube, mas nada é maior do que poder da escrita.
A princípio, quando estava procurando temas para discutir e escrever, tive uma “explosão de ideias” e logo pensei: ISSO!

Toda vez que preciso fazer algo, seja uma redação, projetos na faculdade ou opinar sobre determinado assunto numa roda de amigos, acontece algo comigo. Simplesmente me vem à cabeça inúmeras ideias, um monte de coisas que antes eu não conseguia decifrar e escolhia ficar calado para não me embolar e acabar pagando mico (agora respira com esse trecho sem vírgulas). Para organizar o entendimento, vamos começar falando sobre redação.
Desde muito novo eu tenho uma grande admiração pela escrita, em particular a crítica social e o modo como à redação no Enem é tratada. É algo grande você poder argumentar sobre os acontecimentos do país onde vive através da palavra. Sempre quando eu treinava escrever redação me deparava com a dificuldade de organizar as ideias para montar um bom texto. Um ano antes de entrar no cursinho eu fiz a prova do Enem e tirei 820 na redação, não aprovando meu texto que hoje é cheio de correções em vermelho (devo ter sido avaliado por um corretor muito descuidado). Nesse mesmo ano, ainda no ensino médio, numa escola pública que mais parecia um cemitério por ter salas deploráveis e cadeiras remendadas pelos próprios alunos, mas que tinha bons professores e ótima coordenação, muito ouvia que eu me daria bem num vestibular, mas não acreditava por ter ideias demais e não conseguir produzir algo bom o suficiente. Mas, graças às forças cósmicas que giram em torno á órbita da terra, (quê? Deu pra entender) uma pessoa chamada Thiago Reis, que na época era meu professor de redação no cursinho, pude aprimorar minha forma de escrever. Para minha alegria, Thiago me apresentou o Projeto de Texto – PT. Para muitos que estudam em escolas particulares e frequentaram cursinhos de qualidade, é algo comum. Para mim, vindo de um “cemitério” era algo extraordinário.
O QUE É PT?
Não, nada associado ao Partido dos Trabalhadores, caros amigos (graças a Deus). O PT é uma forma de organizar ideias, argumentos, intervenções, soluções e tudo que pode tornar uma redação melhor.
COMO FUNCIONA?
Antes de qualquer coisa, anote tudo. Sim! Escreva todas as coisas que vierem a sua cabeça, sejam boas ou ruins. Após esse pequeno ato de perca de forças vitais pelo medo de deixar de anotar uma ideia importante, comece a eliminar aquilo que não vai enriquecer seu texto. Lembrando que não adianta nada você anotar coisas inúteis pelo simples fato de não ler. Um bom escritor é um bom leitor. LEIA! Leia bastante... Revistas, jornais, sites de notícias e livros sobre conteúdos que te agradem para que possa melhorar a sua escrita. Se for o caso, leia até Cinquenta Tons de Cinza, pelo menos certas as palavras estarão.
Quem nunca leu/ouviu a expressão: “Introdução, desenvolvimento e conclusão”? Sim, essa teoria funciona muito bem no Projeto de Texto. Acredito que uma redação seja um quebra-cabeça. Você precisa encontrar as ideias perfeitas e encaixá-las de forma harmônica. No meu caso, tudo é montado numa folha e todos os assuntos, argumentos e opiniões que vou descrever são previamente escolhidos e dispostos num determinado parágrafo. Desta forma você enriquece seu texto e o seu avaliador percebe que você não só sabe escrever, mas também se organizar.
Sobre esse assunto eu posso escrever um Vade Mecum com cinco volumes. Então é melhor encerrar por aqui.
EXPLOSÃO DE IDEIAS NA VIDA
Preciso pesquisar se isso é uma doença ou não. Ainda bem que já perguntei para alguns amigos e eles me disseram que já passaram por algo parecido. Mas, pelo menos eu, acredito que as coisas sempre acontecem em um grau de intensidade maior com a gente. Assim também funciona com as doenças. Como certa vez um amigo chamado Nilton me contou: “as pessoas sempre competem para saber quem tem a pior doença”, isso é algo que eu ainda não tinha parado para pensar, mas é assunto para um próximo texto.
Desde criança sou um questionador, chegava até ser inconveniente e chato (na infância, eu acho). Nunca fui de passar o dia brincando como qualquer outra criança normal. Preferia saber sobre o mundo e as coisas que aconteciam. Às vezes brinco dizendo que não gosto muito de dormir porque acabo perdendo os fatos. Incontáveis são as vezes que perdi o sono calculando os passos e as coisas a serem feitas, e sempre quando chega a hora de cumprir os planos, caio no mais profundo ócio.
Estando em uma roda de amigos, que geralmente é formada pelos antigos amigos do cursinho/escola ou do trabalho, quando se toca em determinados assuntos eu fico meio tenso porque me vêm à cabeça várias opiniões e ideias. Não que isso signifique que eu não tenha ideias próprias e que deixo ser levado pelos pensamentos alheios, é justamente o contrário. Como se estivesse me afogando num mar de palavras e sendo puxado para o fundo (que viagem, Weiller!). Definitivamente não poderia expressar melhor a sensação. Por quê? Porque eu sempre quero falar várias coisas, palavras e inúmeras formas de argumentar ao mesmo tempo, e no final de tudo fico calado ou, quando falo, me perco todo. Louco? Talvez! Precisa de tratamento? LOUCO!
Diferente da escrita, onde consigo me organizar, a conversa mostra que eu sou completamente perturbado, e pouca gente sabe disso. Deve ser por que escondo bem. Minha meta no momento é controlar isso, e com este objetivo fiz algumas pesquisas e acabei descobrindo uma coisa: ISSO EXISTE! Além de mim, claro. O nome desse acontecimento/fato/circunstância é Brainstorming, termo formado pela junção das palavras "brain", que significa cérebro, intelecto e "storm". É um método criado nos EUA para testar e explorar a capacidade criativa do ser humano. No meu caso, a coisa fluiu de forma natural, mas acredito que todos, pelo menos um pouco, passam por algo parecido, só que em um grau menor. Ou não.
Diante disso, depois da pesquisa e tudo mais, concluo que talvez esta característica seja algo meu e eu não preciso livrar-me dela. Faz parte de mim.
NOTA: Não foi uma crítica ao livro Cinquenta Tons de Cinza, até assisti ao filme e gostei. Mas quem sabe da história entende o que escrevo. Foi apenas uma piada. Até sem graça...
Espero que tenham gostado. Com o tempo pego o jeito!