Segundo o meu grande amigo Google, em particular o site Wikipédia (serei zoado por usar Wikipédia como referência?), a timidez se define como o desconforto e inibição em situações de interação pessoal, que interferem na realização dos objetivos pessoais e profissionais de quem a sofre. Caracteriza-se pela obsessiva preocupação com as atitudes, reações e pensamentos dos outros. Depois dessas palavras difíceis, eu vou traduzir isso de um modo mais simples e compreensível: timidez é o medo/vergonha de fazer “merda”.

Mas, Weiller, que coisas boas são essas? Vou falar igual uma amiga mineira chamada Nathália: “Cê qué quieu conto?” Eu conto!
Bem, numa entrevista de emprego a vergonha e o medo de falar podem comprometer uma vaga. Deve haver uma linha tênue que sirva de equilíbrio. Não ser calado demais, nem falar demais. Tudo em grande quantidade não é bom, exceto séries, livros e comida.
Outra coisa: conhecer pessoas legais, futuros amigos e até, quem sabe, o amor de sua vida. Sim, por que não?
Uma pequeno diálogo para melhor entendimento:
Enquanto isso, na minha adorável infância….
- Weiller, venha cá! Minha amiga quer te conhecer, dizia minha mãe.
(não consigo dizer “a mãe”, tem que ser “minha mãe”. Deve ser algum distúrbio. Mas nesse caso, para vocês entenderem e para que eu ficasse mais calmo, eu precisava dizer “minha” mesmo. Mas, afinal, qual a necessidade de estar falando isso?).
No pequeno enredo acima, meu coração batia (é claro) de forma desesperada, como se quisesse sair pela boca.
( ) Nesse espaço em branco imagine uma expressão que possa traduzir a pior sensação “ocorrível” com você. Imaginou? Bem, pois essa é a sensação que me sobreveio. Se eu tinha medo de gente? Mais ou menos. Eu tinha mesmo era medo de fazer besteira. Ninguém gosta de conhecer amigas de mães. Tinha esquecido esse detalhe. (POLÊMICA!)
Até hoje, inexplicavelmente, quando eu fico com vergonha de algo, meu rosto esquenta como se estivesse em um incêndio. O resultado disso é uma face avermelhada, entregando minha condição de constrangimento no momento. Mas, para amenizar a minha preocupação quanto a isso, uma matéria da Revista Super Interessante me acalmou, diz que essas pessoas são facilmente generosas e inspiram mais confiança. Olha só galera, que coisa legal! Vemos a ciência reafirmando a tese de que tudo tem um lado bom e outro ruim!
Pessoas “normais” jamais saberão o que se passa na cabeça de quem sofre desse mal. Não, não é frescura. Não, não é ser “da roça”, muito menos bobagem. Ninguém escolhe ser tímido, nem deixa de ser num piscar de olhos. A coisa, nessa história, é mais complicada do que se pode imaginar. Entendam, é um mecanismo de defesa contra o medo de errar.
Pra encerrar, companheiros que passam por isso, uma informação: você não está sozinho neste barco! E você que já é atirado demais, CONTROLE-SE. Sim, em caixa alta, como se fosse um grito, porque você precisa ler isso.
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